segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Dia desses...

Dia desses escrevi uma poesia... Ela é assim:

Devaneio de menino

Era um menino "magricela"
Queria um castelo e
Mil barcos construir

Fez um pedido bem singelo:
"Papai do céu, anota
O meu sonho é esse ai"

Os seus amigos na escola
Zombavam do seu sonho
Diziam pra esquecer

Mas o menino acreditava
Que um dia o seu pedido
Iria receber

Devaneios são reais
Pra quem planta fé
Das ilhotas aos pontais
Há quem acredite assim

Eis que o menino foi crescendo
Não tinha mais vontade
De castelos construir

Mas desse sonho de criança
Ficou a esperança
Valores pra guardar

Fez uma casa muito linda
A título de herança
Dos filhos por criar

Não se afastou de sua infância
Papai do céu ficou,
No coração veio morar

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Ventura - Switchfoot: Learning to Breathe [[CC]]

Essa música me faz lembrar de alguém que eu não sei quem é... Já aconteceu com vocês?

domingo, 11 de outubro de 2009

Perspectivas...

Esperança.


(Pode ser que seja só uma palavra. Mas pode ser também que eu esteja aos prantos por lembrar que essa palavra tem um sentido tão profundo.)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Blog do interlúdio

Olá, caros (poucos) leitores!

queria apenas deixar aqui o endereço do blog da minha banda, Interlúdio

www.interludiomusic.blogspot.com

Em breve, teremos um material bem legal disponível pra download lá...


Abraço a todos!

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Os abomináveis homens da cidade

Somos homens. Somos bestas. Somos luzes no escuro. Somos casca e conteúdo. Somos o escuro iluminado. Somos a recompensa de quem nos aguarda e a desventura de quem nos evita. O mistério a ser desvendado e o mais previsível dos enigmas. Somos pó. Mas somos como abrigo. Somos cromossomo invertido. Somos, como somos, amigos alheios, inimigos de nós mesmos. Inimigo invisível, que se disfarça de comparsa. Somos olhos, mas somos cegos. Somos vistos, contemplados; vazios e completados. Somos um paradoxo; um paradoxo compreendido. Somos homens. Homens amados. Redimidos. Somos abomináveis. Somos abomináveis homens. Abomináveis homens da cidade; orgulho e vergonha da posteridade.

Mas, sobretudo, somos amados. Fomos amados

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

World Science Festival 2009: Bobby McFerrin Demonstrates the Power of the Pentatonic Scale

Isso é impressionante...

Los hermanos - Conversa de botas batidas

Pra quem não sabe de que música eu estava falando no post anterior, está ai essa linda poesia: "Conversa de botas batidas". O verso citado encontra-se ao final da música; vale a pena esperar por ele
; )

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Desabafo/Esperança

"Diz, quem é maior que o amor?
Me abraça forte agora que é chegada a nossa hora"...


Antes de tudo, existe uma coisa chamada 'graça comum'. É essa a porção de graça que o Soberano derrama sobre todos, é o verdadeiro sentido de 'o sol nasce para justos e injustos' (incluindo o Marcelo Camelo, o Rodrigo Amarante, etc) .

Dito isso, passo a falar sobre o que esse verso acima me fez pensar hoje.

Sei que a intenção do poeta nessa música não foi dizer o que eu pensei. Mas sei também que isso não quer dizer nada, que a poesia diz tão somente aquilo que nós ouvimos e que as vezes as interpretações mudam de acordo com o olhar que incide sobre a arte.

Essas últimas semanas, meses (quiçá os últimos anos) tem sido de muitas decepções para o povo brasileiro em muitos aspectos. Sem querer ser pessimista ou otimista, apenas analisando os fatos, dá pra lembrar de tantos escandalos no Congresso, como o mensalão e o mais recente caso dos atos secretos.

Daí, olhamos para a igreja evangélica brasileira (talvez ingenuamente) procurando uma resposta a tantos escândalos e, ao invéz disso, parece que a imagem única é a de um povo que corrobora com todos os absurdos recentes. Pastores presos por evasão de divisas, outros denunciados por escândalos envolvendo dízimo de fiéis...

E no seio de uma sociedade que clama por justiça e por mais honestidade, o que (parte da) igreja apresenta é uma afinidade contraditória com todos os impropérios que tanto assolam nosso povo. Uma irresponsabilidade gerada por um desejo canalha de satisfazer aos próprios anseios. Anseios esses tão "secretos" quanto os malfadados atos dos nossos senadores...

Em meio a isso tudo, olho para esse primeiro verso... Sabe, foi como um consolo, uma constatação providencial em meio à amargura. Pensar que nada nesse mundo é maior que o amor e que o nosso Deus nos ama incondicionalmente. Apesar de tantos falsos profetas, tantos oportunistas; apesar do nosso desgosto em relação à vida; apesar de nós, Ele nos ama.

E nada pode nos separar desse amor...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Slow Dancing in a Burning Room - John Mayer

Vale MUITO apena conferir... a música do cara é pop, mas não é 'clichezinho safado'. muito bom!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Sobre a tolerância

Ontem vi uma senhorinha 'pregando' pra uma pedinte que era, ainda, deficiente visual. Dizia a senhorinha: "Você tem que ter amor, ser tolerante..." (E ainda dava aquela entonação: 'toleraaaaante').

Fiquei me perguntando: Será que uma moça de meia idade, cega, que ganha a vida pedindo esmolas não tem muito a nos ensinar sobre ser tolerante? Aliáis, ela ouvia atentamente, balançando a cabeça como quem estava concordando com tudo. Como quem ouve sermão sobre aquilo que pratica todo dia, inclusive e especialmente naquele momento.

Só de estar ali ouvindo, a moça me ensinou o que é tolerância. Quem sabe a desventura seja a sua sina, quem sabe a vida não seja tão boa pra ela... Muitos resolveriam dar o troco na vida e acabar com ela, mas não essa moça.

A moça tem sido (perdão pelo gerúndio, mas é isso mesmo que eu quero dizer) tolerante durante anos, imagino eu. E mesmo assim, tolerou um sermão de alguém que não devia estar falando de como ela deveria agir, mas de como alguém muito maior agiu pra que a vida não fosse tão amarga assim...

terça-feira, 30 de junho de 2009

Viver

Então...

Tem uma música de um camarada chamado Stênio Marcius que diz o seguinte:

"E se a dor for minha sina
Será que ainda faço rima?
Canto alegre a melodia?

E se eu perdesse tudo
Será que com tudo me alegraria em Deus?"

Não sei se já deu pra perceber pelos textos que eu posto aqui, mas um dos assuntos que eu mais gosto de pensar sobre é a felicidade...

Isso porque eu não consigo concebê-la como a maioria das pessoas; não consigo acreditar na felicidade como um ideal de vida, que se não for alcaçado nós perderemos a razão de viver. Geralmente as pessoas condicionam, expressa ou tacitamente, a felicidade a uma circunstância tal, que se não for cumprida, representará a desventura sem fim.

Eis o que eu acho:

Pobre do ser humano que depende de suas próprias razões, de seus próprios objetivos pra alcançar alguma coisa nessa vida. Millôr Fernandes disse que viver é desenhar sem borracha. Concordo com ele. E ainda acrescento: Ser feliz passa por reconhecer isso; passa por ter a consciência de que independente de erros e acertos, todos podemos ter uma razão de viver. Como disse o Tim Maia (e eu não to zoando!): "Ah! na vida a gente tem que entender/ que um nasce pra sofrer/ enquanto o outro ri/ Mas quem sofre tem que procurar/ pelo menos vir achar/ razão para viver."

É por ai mesmo!

Então, voltando aos primeiros versos, será que Deus é suficiente pra mim? Será que Ele tem sido realmente a 'porção do meu cálice'?

Ou será que 'ser feliz' tem sido mais importante pra mim do que viver?

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Conclusões Precipitadas #6

"Não me acanho em me precipitar ao chegar à certasconclusões. Que eu saiba, entretanto, que elas não são necessariamente as minhas últimas conclusões..."

Conclusão precipitada #6: O silêncio é o melhor amigo do sono. Mas quando eles se desentendem, o sono procura alento nos bra~ços da 'boa música'...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Luto

Mais um acidente aéreo envolvendo a aviação brasileira (mesmo que indiretamente). Que Deus tenha compaixão do nosso povo...

Falando em música...

OUÇAM o novo CD do Dave Matthews Band...

o myspace da banda estava até ontem com todas as músicas disponíveis. Deem uma olhada pra ver se ainda esta lá. Vale a pena!

Por que será?

Por que será que os cantores evangélicos brasileiros em geral acham que 'influência' é sinônimo de 'reprodução discarada, indiscriminada e malfeita'??

Alguém pode me dizer??

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Conclusões Precipitadas #5

"Não me acanho em me precipitar ao chegar à certas conclusões. Que eu saiba, entretanto, que elas não são necessariamente as minhasúltimas conclusões..."
Conclusão precipitada #5: A ironia é como o artigo (in)definido. Quanto mais a gente usa, mais as pessoas (não) entendem o que a gente fala. É também o castigo aos ouvidos atentos demais...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Conclusões Precipitadas #4

"Não me acanho em me precipitar ao chegar à certas
conclusões. Que eu saiba, entretanto, que elas não são necessariamente as minhas
últimas conclusões..."
Conclusão precipitada #4: Nós somos muito cínicos. Maldizemos os 'senso-comuns' que não gostamos sob a mera justificativa hipócrita e incompleta de serem senso-comuns. Mas quando alguém desafia nossas práticas 'bem aceitas' - mas não menos contestáveis - chamamos esses de antiquados, como se o nosso senso-comum fosse melhor que os outros...


segunda-feira, 27 de abril de 2009

Pregando peças

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Deus é o cara!

Ô Espírito espirituoso...

Num dia em que sai de casa de muito mau humor (depois de perceber, à luz do sol, que a calça que comprei achando que era cinza era, na verdade, verde), Ele me prega uma peça.

Eu no trabalho; resolvo sair pra comprar um lanche. Foi só pisar na rua e, da ausência completa de água, vem a chuva. Daquelas de verão (quase pude ouvir o som do céu: "a-hááá!"). Parecia que era só pra mim; só entre eu e o Soberano.

Veio e me inundou; e me encheu de alegria...

=)

domingo, 26 de abril de 2009

DMB ~ #41

Isso é totalmente lindo...

Deguste sem moderação!

Sem mais palavras...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Mudanças

Hoje aconteceu uma coisa bem chata comigo...

Sabe quando você se vê diante de uma situação adversa e não pode fazer nada? Pior ainda quando essa situação foi causada - mesmo que ivoluntariamente - por você mesmo...

Foi esse o caso.

E como é difícil lidar com isso; com a impossibilidade de resolver, de sanar. Na verdade, a ansiedade surge do desejo incontrolável de se 'desculpar' (no sentido literal da palavra). Tirar de sobre os ombros a culpa, a angústia, o peso. É nisso que os nossos olhos ficam vidrados. Se pudéssemos, faríamos o impossível pra reverter aquilo sobre o que não temos controle.

O que me faz pensar: Tem tantas coisas que nós podemos e, mais grave ainda, DEVEMOS mudar. Coisas que estão ao nosso alcance, mas não são do nosso interesse. Estão nas nossas mãos, mas nós fazemos questão de deixar escapar. E enquanto eu olho pro que já está consumado, o que corrói aos poucos ainda está lá, esperando uma atitude...

domingo, 29 de março de 2009

Sobre Deus...

Deus é a razão da existência, a emoção da convivência, a execução da reluzência. Seu amor não tem fim, sua graça é melhor do que a vida e suas misericórdias se renovam a cada amanhecer meu em sua presença. A cada momento em que eu busco sair das trevas do pecado e procuro os seus braços, eu amanheço. Ela se renova. Sinto-me amado...

sábado, 14 de março de 2009

Noel Chauvinista!

Essa foi muito boa...

Ouvi do pai de um amigo meu, casado e também pai de duas crianças maravilhosas (uma delas com mais ou menos uns 4 anos), o seguinte:

" Ah Diego! Você não sabe da maior... Sabe o que o Davi diz agora quando falam de papai noel pra ele? ' Papai noel é um porco chauvinista!'" ( foi o meu amigo que ensinou a expressão infame...rs)

Agora, imaginem vocês o quanto eu não me escangalhei de rir ao saber; e, consequentemente, imaginar isso...

Conclusões Precipitadas #3

Não me acanho em me precipitar ao chegar à certas conclusões. Que eu saiba, entretanto, que elas não são necessariamente as minhas últimas conclusões...

Conclusão Precipitada #3: Tem gente que, definitivamente, não sabe o que quer. Talvez, seja essa a menos precipitada das conclusões precipitadas...

quarta-feira, 11 de março de 2009

Medo do novo.

Estive pensando esses dias...

Como nós (pelo menos eu) temos dificuldade de aceitar o novo. Como é difícil abrir mão daquilo que nos é usual para abraçar o estranho. Como é esquisito o sentimento de se permitir esquecer daquilo a que somos tão apegados e conhecer novos horizontes, novas estradas, novos rostos...

Resolvi me abrir pro novo...

Sem esquecer do que construí, sem desvalorizar o que cultivei, mas sabendo que, talvez, o que fizemos antes provavelmente não será suficiente para preencher a necessidade de viver, de explorar, de descobrir...

"Oh Deus! Me ajude a não deixar pra trás aquilo que cultivei segundo os seus caminhos! Mas me ajude também a saber que os seus caminhos são mais altos que os meus; e que não se resumem apenas àquilo que me faz sentir confortável..." Orei, então, eu.

E que a paz de d'Ele, que de fato excede todo entendimento, me guie pelos novos caminhos, pelas novas jornadas, pela estrada que ele me preparou...

quinta-feira, 5 de março de 2009

Conclusões Precipitadas #2

Não me acanho em me precipitar ao chegar à certas conclusões. Que eu saiba, entretanto, que elas não são necessariamente as minhas últimas conclusões...

Conclusão precipitada #2: Desistir de um desafio só porque ele é difícil é negar a vida, é admitir que ela é uma mera contagem regressiva. Porque viver sem assumir riscos, sem querer tocar no inconveniente, não é viver; é apenas brincar de ser alguém...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Sobre o amor...

Bom, vai ai pra quem não conhece e pra quem gosta de Los hermanos uma das composições mais brilhantes (na minha humilde opinião).

Último Romance é para mim a música que trata do "até que a morte nos separe" de forma mais intensa, sensata e emocionante...

Valeu Amarante!

O Último Romance

Eu encontrei-a quando não quis
mais procurar o meu amor
E quanto levou foi pr'eu merecer
antes um mês e eu já não sei

E até quem me vê lendo o jornal
na fila do pão sabe que eu te encontrei
E ninguém dirá que é tarde demais
que é tão diferente assim
Do nosso amor a gente é que sabe, pequena

Ah vai!
Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
afim de te acompanhar
E se o caso for de ir à praia eu levo essa casa numa sacola

Eu encontrei-a e quis duvidar
Tanto clichê deve não ser
Você me falou pr'eu não me preocupar
ter fé e ver coragem no amor

E só de te ver eu penso em trocar
a minha TV num jeito de te levar
a qualquer lugar que você queira
e ir onde o vento for, que pra nós dois
sair de casa já é se aventurar

Ah vai, me diz o que é o sossego
que eu te mostro alguém afim de te acompanhar
E se o tempo for te levar
eu sigo essa hora e pego carona pra te acompanhar

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Amazing Bass Guitar Player!

Artistas de rua!

Pergunta: Porque o Sorriso Maroto está na TV e esse cara está na rua?

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Às bandas independentes

Para a galera que, como eu, participa desse fantástico e árduo caminhar, eis ai um espaço maravilhoso criado por um cara a quem admiro mais a cada novo contato, o Eduardo Mano...


Clique aqui para participar

Grande abraço a todos!

Conclusões Precipitadas #1

Não me acanho em me precipitar ao chegar à certas conclusões. Que eu saiba, entretanto, que elas não são necessariamente as minhas últimas conclusões...

Conclusão precipitada #1: Felicidade não tem vínculo semântico nenhum com a alegria. Felicidade é não ser tão dramático na desventura a ponto de não crescer com ela; é não ser tão estupidamente esfuziante no momento da fortuna, a ponto de perder a cabeça por causa dela.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Como vão os nossos dedos?

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"Num dia desses eu estava cortando as unhas das mãos..."

A história é mais ou menos assim: A uns 10 anos atrás, ganhei de presente da minha tia-avó um violão. Achei o máximo! Eu queria muito aprender a tocar alguma coisa...

Ingressei então em uma aula de violão (nada mais conveniente, ora pois...) e, na primeira aula, desisti de fazer aulas de violão. Não me lembro muito bem o porquê, mas sei que era meio chato, sabe? Uns exercícios para alongar os dedos e - como não lembrar disso! - as letrinhas, que eu outrora via nas divertidas sopas, agora eram "símbolos" ou "cifras"; representavam acordes! Preferi a sopa de letrinhas. Abandonei a aula e o violão, que virou uma peça de decoração no meu quarto...

Entretanto - depois de uns 4 anos ouvindo a invariável e perturbadoramente esfuziante pergunta das visitas (seguida obviamente de uma expressão de decepção do tipo: tsc tsc...): "Você sabe tocar?!' - resolvi tomar uma atitude. Comprei uma revistinha de guitarra daquelas que ensina uns acordes na banca de jornais mais perto da minha casa e resolvi naquele dia, 25 de maio (mentira... eu não lembro sequer o ano, que dirá o dia) que eu iria tocar violão! Obviamente não foi uma escolha tão inteligente quanto se eu tivesse escolhido voltar para a aula. Mas e daí? Nem sempre os mais inteligentes viram presidente, não é mesmo!? Por que, então, eu teria que ser inteligente nessa hora?

A partir de então, não parei mais. Aos poucos o violão foi tomando o tempo da bateria (que a propósito, foi o instrumento que acabei estudando depois de largar aquela primeira aula) e, "sorrateiro como o terceiro, que vinha do nada" acabou por ser o instrumento que mais pratico hoje em dia, o que me trouxe uma consequencia pra lá de inconveniente: calos nos dedos.

"E num dia desses eu estava cortando as unhas das mãos..."

E reparando nos meus dedos. Depois de alguns anos de violão, de cordas de aço especialmente, as pontas dos dedos da mão esquerda ficaram completamente calejadas. E pior: Esses calos fizeram com que a ponta dos meus dedos ficassem desprovidas de impressões digitais!

E isso me levou a pensar um pouquinho em uma outra coisa: Identidade

Qual é a nossa identidade? O que podemos apresentar às pessoas e, principalmente, a nós mesmos quando nos deparamos com a inconveniente pergunta: "Quem é você?". Pode parecer fácil, mas os conflitos existencias dos quais tanto nos gabamos de não vivenciarmos podem ser mais reais do que nos parece. E com essa coisa toda da digital fiquei pensando em identidade...

Que tipo de pessoas nós somos enquanto vivemos para nós mesmos e que outro tipo de pessoas nos tornamos quando a arrebatadora e irresistível graça de Deus nos alcança?

Me parece que o evangelho de Jesus Cristo nos trás calos; calos esses que são a marca de uma nova identidade, uma nova vida. E a nossa velha identidade fica para trás, pois sem os calos da graça, seria muito mais doloroso viver, muito mais sofrível passar pelas provações e mesmo assim continuar caminhando, seguindo as pegadas tão firmes e e seguras d'Aquele que nos deu direção no viver.

Seria muito mais doloroso tocar meu violão sem meus calos. E também seria muito mais sem graça viver sem meu violão...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Hang Drum - Evoluindo...

A alguns dias postei um vídeo de hang drum. Só pra demonstrar o que é a evolução de um instrumento e, consequentemente, mostrar que ela passa invariavelmente pela aplicação dele no conjunto, posto esse vídeo de hang drum. É o mesmo cidadão do outro vídeo que está tocando nesse; só que agora, acompanhado por um violino e um cello.

Começou bem acompanhado... Se o ditado "diga-me com quem andas e eu te direi quem és" for verdadeiro, acho que esse instrumento tem tudo para construir um grande "caráter".

Abraço a todos (os poucos) leitores!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

CQC

Esses caras têm lavado a minha alma no que tange às questões políticas...

domingo, 18 de janeiro de 2009

Algumas frases...

"Eu creio no Cristianismo tal como creio que o Sol nasceu, não apenas porque o vejo mas porque através dele eu vejo todas as outras coisas."

( C.S. Lewis)

"A medicina cria pessoas doentes, a matemática, pessoas tristes, e a teologia, pecadores"

(Martinho Lutero)


"Não fiz o melhor, mas fiz tudo para que o melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser, mas não sou o que era antes."

(Martin luther King Jr.)


“Eu continuo a ser uma coisa só: um palhaço, o que me coloca num nível mais elevado do que o de qualquer político.”

(Charles Chaplin)

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Ano Novo

Idéias para um ano melhor

"Ano novo
Vida nova
Vou seguindo essa carroça

Que me leva à estrada
Da da alegria sem esboço
Que invade todo o corpo

Cada um com seu quinhão
Cada qual com sua razão
Passo então a perceber:
Melhor dar que receber"

Feliz ano novo a todos!