Somos homens. Somos bestas. Somos luzes no escuro. Somos casca e conteúdo. Somos o escuro iluminado. Somos a recompensa de quem nos aguarda e a desventura de quem nos evita. O mistério a ser desvendado e o mais previsível dos enigmas. Somos pó. Mas somos como abrigo. Somos cromossomo invertido. Somos, como somos, amigos alheios, inimigos de nós mesmos. Inimigo invisível, que se disfarça de comparsa. Somos olhos, mas somos cegos. Somos vistos, contemplados; vazios e completados. Somos um paradoxo; um paradoxo compreendido. Somos homens. Homens amados. Redimidos. Somos abomináveis. Somos abomináveis homens. Abomináveis homens da cidade; orgulho e vergonha da posteridade.
Mas, sobretudo, somos amados. Fomos amados
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
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