sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Sobre o amor...

Bom, vai ai pra quem não conhece e pra quem gosta de Los hermanos uma das composições mais brilhantes (na minha humilde opinião).

Último Romance é para mim a música que trata do "até que a morte nos separe" de forma mais intensa, sensata e emocionante...

Valeu Amarante!

O Último Romance

Eu encontrei-a quando não quis
mais procurar o meu amor
E quanto levou foi pr'eu merecer
antes um mês e eu já não sei

E até quem me vê lendo o jornal
na fila do pão sabe que eu te encontrei
E ninguém dirá que é tarde demais
que é tão diferente assim
Do nosso amor a gente é que sabe, pequena

Ah vai!
Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
afim de te acompanhar
E se o caso for de ir à praia eu levo essa casa numa sacola

Eu encontrei-a e quis duvidar
Tanto clichê deve não ser
Você me falou pr'eu não me preocupar
ter fé e ver coragem no amor

E só de te ver eu penso em trocar
a minha TV num jeito de te levar
a qualquer lugar que você queira
e ir onde o vento for, que pra nós dois
sair de casa já é se aventurar

Ah vai, me diz o que é o sossego
que eu te mostro alguém afim de te acompanhar
E se o tempo for te levar
eu sigo essa hora e pego carona pra te acompanhar

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Amazing Bass Guitar Player!

Artistas de rua!

Pergunta: Porque o Sorriso Maroto está na TV e esse cara está na rua?

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Às bandas independentes

Para a galera que, como eu, participa desse fantástico e árduo caminhar, eis ai um espaço maravilhoso criado por um cara a quem admiro mais a cada novo contato, o Eduardo Mano...


Clique aqui para participar

Grande abraço a todos!

Conclusões Precipitadas #1

Não me acanho em me precipitar ao chegar à certas conclusões. Que eu saiba, entretanto, que elas não são necessariamente as minhas últimas conclusões...

Conclusão precipitada #1: Felicidade não tem vínculo semântico nenhum com a alegria. Felicidade é não ser tão dramático na desventura a ponto de não crescer com ela; é não ser tão estupidamente esfuziante no momento da fortuna, a ponto de perder a cabeça por causa dela.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Como vão os nossos dedos?

Photobucket



"Num dia desses eu estava cortando as unhas das mãos..."

A história é mais ou menos assim: A uns 10 anos atrás, ganhei de presente da minha tia-avó um violão. Achei o máximo! Eu queria muito aprender a tocar alguma coisa...

Ingressei então em uma aula de violão (nada mais conveniente, ora pois...) e, na primeira aula, desisti de fazer aulas de violão. Não me lembro muito bem o porquê, mas sei que era meio chato, sabe? Uns exercícios para alongar os dedos e - como não lembrar disso! - as letrinhas, que eu outrora via nas divertidas sopas, agora eram "símbolos" ou "cifras"; representavam acordes! Preferi a sopa de letrinhas. Abandonei a aula e o violão, que virou uma peça de decoração no meu quarto...

Entretanto - depois de uns 4 anos ouvindo a invariável e perturbadoramente esfuziante pergunta das visitas (seguida obviamente de uma expressão de decepção do tipo: tsc tsc...): "Você sabe tocar?!' - resolvi tomar uma atitude. Comprei uma revistinha de guitarra daquelas que ensina uns acordes na banca de jornais mais perto da minha casa e resolvi naquele dia, 25 de maio (mentira... eu não lembro sequer o ano, que dirá o dia) que eu iria tocar violão! Obviamente não foi uma escolha tão inteligente quanto se eu tivesse escolhido voltar para a aula. Mas e daí? Nem sempre os mais inteligentes viram presidente, não é mesmo!? Por que, então, eu teria que ser inteligente nessa hora?

A partir de então, não parei mais. Aos poucos o violão foi tomando o tempo da bateria (que a propósito, foi o instrumento que acabei estudando depois de largar aquela primeira aula) e, "sorrateiro como o terceiro, que vinha do nada" acabou por ser o instrumento que mais pratico hoje em dia, o que me trouxe uma consequencia pra lá de inconveniente: calos nos dedos.

"E num dia desses eu estava cortando as unhas das mãos..."

E reparando nos meus dedos. Depois de alguns anos de violão, de cordas de aço especialmente, as pontas dos dedos da mão esquerda ficaram completamente calejadas. E pior: Esses calos fizeram com que a ponta dos meus dedos ficassem desprovidas de impressões digitais!

E isso me levou a pensar um pouquinho em uma outra coisa: Identidade

Qual é a nossa identidade? O que podemos apresentar às pessoas e, principalmente, a nós mesmos quando nos deparamos com a inconveniente pergunta: "Quem é você?". Pode parecer fácil, mas os conflitos existencias dos quais tanto nos gabamos de não vivenciarmos podem ser mais reais do que nos parece. E com essa coisa toda da digital fiquei pensando em identidade...

Que tipo de pessoas nós somos enquanto vivemos para nós mesmos e que outro tipo de pessoas nos tornamos quando a arrebatadora e irresistível graça de Deus nos alcança?

Me parece que o evangelho de Jesus Cristo nos trás calos; calos esses que são a marca de uma nova identidade, uma nova vida. E a nossa velha identidade fica para trás, pois sem os calos da graça, seria muito mais doloroso viver, muito mais sofrível passar pelas provações e mesmo assim continuar caminhando, seguindo as pegadas tão firmes e e seguras d'Aquele que nos deu direção no viver.

Seria muito mais doloroso tocar meu violão sem meus calos. E também seria muito mais sem graça viver sem meu violão...